Machão das novelas sai do personagem e cai na real
O episódio de assédio sexual protagonizado pelo ator José Mayer nos bastidores da maior emissora de TV do país levou o machão das novelas a sair do personagem que vem encenando durante a vida toda e cair na real.
O depoimento contundente de uma figurinista da empresa ao blog AgoraÉQueSãoElas, da Folha, deflagrou o escândalo, que o ator espera ter abafado com um pedido público de desculpas, ao que tudo leva a crer, elaborado por sua assessoria de imprensa.
Vale lembrar que a primeira resposta de José Mayer menosprezava a inteligência da moça e, consequentemente, a do público de modo geral: ela estaria confundindo o ator com o personagem (ela, não ele). Não funcionou.
Muito bem. Nova resposta é divulgada à imprensa pela assessoria do ator, desta vez um texto um pouco mais elaborado.
O redator da carta usou a primeira pessoa do discurso para criar empatia com o leitor, que imagina estar diante das palavras de um José Mayer arrependido, que, diga-se de passagem, se quisesse mesmo ser convincente, talvez gravasse um vídeo (sem TP!).
Mas vamos ao texto, a carta aberta. Diante da repercussão dos fatos, com direito a testemunhas e movimento de mulheres dentro da Rede Globo, a intenção do missivista é reconhecer o próprio erro, pedir desculpas e, de preferência, levar o público a esquecer o assunto. Afinal, o que está em jogo é a preservação da sua imagem, o seu maior ativo.
Ele é correto (pede desculpas porque essa é a “atitude correta”); ele é responsável (“Sou responsável pelo que faço”); ele é inocente (não tinha intenção de ofender, estava apenas fazendo brincadeiras de cunho machista); ele é uma boa pessoa (ter esposa, filha e amigas vale por um atestado de bons antecedentes); ele é humilde (“não me sinto superior a ninguém”); ele é vítima da educação machista de sua geração; ele é aberto às críticas (aprendeu em alguns dias o que levou 60 anos sem aprender). Finalmente, pede um voto de confiança, posiciona-se como um exemplo a ser seguido por outros homens, expressa sua dor e termina com uma mensagem moralmente positiva (“o José Mayer que surge hoje é, sem dúvida, muito melhor”).
Em suma, um homem correto, responsável, inocente, familiar, humilde, vítima, aberto à crítica, sensível, uma espécie de herói que sai do episódio transformado em um ser ainda melhor do que já era. Caso encerrado.
A trajetória do herói, no entanto, não parece tão convincente quanto o desejado. Não foram poucos os homens que, nas redes sociais, se manifestaram contra o compartilhamento dos atos condenáveis do ator com toda a sua geração – afinal, felizmente, não são todos os homens dessas gerações mais antigas que agem dessa maneira.
Cabe aqui, porém, alguma reflexão. Não se pode negar que homens e mulheres têm sido criados no machismo, numa cultura que tenta naturalizar supostas diferenças de comportamento entre os sexos, de papéis sociais etc., valores enfeixados num sistema de conveniências sempre desfavorável à mulher.
Em parte, ele, como os outros homens, é também vítima dessa situação. Ocorre, porém, que o nível das atitudes, que mais combinariam com os modos de um homem de Neandertal, chega a surpreender em pleno século 21.
Chama a atenção o fato de o ator ter-se sentido à vontade para desrespeitar a moça com gestos e xingamentos diante de 30 pessoas, num set de filmagem. Isso diz muito sobre o ambiente de trabalho na emissora, que, ao que tudo indica, sempre favoreceu esse tipo de comportamento, possivelmente visto como “normal” ou, no mínimo, permitido aos que alcançam prestígio e poder na estrutura hierárquica. Não foi à toa que ele disse que “o mundo mudou”.
Ele foi pego de surpresa pela vida real, na qual o estereótipo do machão cafajeste, em que canalhice é sinal de virilidade, já ficou para trás. O empoderamento da mulher não passa unicamente pelo seu sucesso no mundo do trabalho; a mulher quer ser sujeito de seus sentimentos e desejos, não um mero objeto ou presa a ser caçada.
É fato que ainda há homens que entendem a negativa feminina como artifício provocativo ou coquetismo – aliás, esses acham que a mulher deve ter essa atitude para “se valorizar”. É a “mulher difícil”, que esconde seu desejo para que o homem se sinta o “conquistador”. Terminada a conquista, quando ela cede ao próprio desejo, ele parte para a próxima captura. Esse modelo antigo de relação entre homens e mulheres confronta-se com os anseios da mulher do século 21. Mesmo tendo boa aparência, o ator mostra que envelheceu, porque é isso o que acontece com quem não acompanha as mudanças do mundo. O tempo passou na janela e (não) só o Zé Mayer não viu.
Talvez ter passado muito tempo no mesmo emprego, no mesmo ambiente de trabalho, encarnando o mesmo personagem, tenha privado o ator de experiências mais enriquecedoras. “O mundo é grande”, diria Drummond, muito maior que o Projac. Agora, a emissora afasta das telas o galã, pois não interessa comprometer a própria imagem. “Viver é muito perigoso”, diria Guimarães Rosa.
Para além do beijo gay, o desafio dos novelistas agora é desconstruir essa imagem tosca de virilidade, que, no fundo, é muito frágil. Está na hora de pôr em cena seres humanos com anseios do nosso tempo em vez de reforçar estereótipos que só convêm aos valentões que assediam mulheres na rua e, em casa, posam de bons maridos, sob o ódio complacente das esposas.
Desse jeito, não está bom para ninguém. Não basta investir em belas imagens e recursos técnicos, quando o texto continua fraco. Fica a dica, novelistas.
Nesta guerra (caçada) entre os sexos, entrevemos o assédio silencioso das mulheres que vestem-se de forma provocante, insinuantes, olhares, gestos, palavras; verdadeiras leoas; caçadoras. Só assedia quem tem poder, não é uma questão exclusivamente masculina. Em armadilha para lobos (as) só caem…
Sim, é verdade. O assédio está ligado ao poder. As relações mais saudáveis, a meu ver, não envolvem caçada nenhuma, mas sentimentos.
Conquistar uma mulher, seduzir uma mulher e amar uma mulher faz parte da natureza do homem. E a mulher faz parte desse jogo de sedução atraindo o homem com sua beleza. A colunista parece ignorar isso. O fato desse canastrão ter feito essa besteira, não o torna representante dos machos. A “imagem tosca de virilidade” é usada pelos novelistas simplesmente porque ela funciona e a mulherada adora! Não são os homens que compram essa imagem, são as mulheres. Esse é o erro das feministas, ignoram a natureza de sua própria sexualidade e tentam criar uma imagem artificial de igualdade entre os sexos.
Silva, isso que você chama de natureza talvez não seja tão natural assim. Nem ignoro a atração entre homens e mulheres, como é óbvio. Só não acho que a canalhice deva ser vista com sinal positivo, como se as “conquistas” fossem motivo de orgulho. O processo natural, que envolve os sentimentos, é belo e saudável, como é óbvio. É tudo de bom.
ESTA MUITO CLARO QUE ELA QUER TIRAR PROVEITO DESSA SITUAÇÃO, QUEM SABE SER CAPA DE ALGUMAS REVISTA, SAIR EM COLUNAS DE JORNAL, ENTRAR PARA A HISTÓRIA, SE VALENDO DE UM HOMEM HOJE MAIS VELHO, E QUE NUNCA DEIXOU DE TRABALHAR MESMO PODENDO, NÃO SEI TALVEZ TRABALHE PORQUE TENHA CONTAS A PAGAR, UM ATOR CASADO A TANTOS ANOS, COM A MESMA MULHER, DE POSTURA IMPAR SOU CARIOCA E ACHO QUE NÃO ESSA GAROTA NÃO E DAQUI, ELA NÃO TEM NOÇÃO DE COMO OS HOMENS CARIOCAS SÃO,DE QUALQUER FORMA E UM AVISOS PARA MUDARMOS TODOS E PASSARMOS AOS TEMPOS DE OUTRORA EM QUE SE DIZIA VOCÊ VOCÊ NÃO ME CHAME POR SENHORA.
CONCORDO COM A SENHORA ACHO QUE ELA SE SENTE OPRIMIDA PELO ATOR OPRIMIDA COMO ISSO PODE SER ATRAÇÃO FÍSICA POR PARTE DELA POR ELE, NINGUÉM TE OPRIME SE VOCÊ NÃO SENTIR UMA ATRAÇÃO, QUANDO VOCÊ SE SENTE ATRAÍDA, UM SIMPLES BOM DIA SE TORNA MUITO SENSUAL, DE QUALQUER FORMA E PRECISO SER UM HOMEM DE VERDADE PARA MESMO NÃO TENDO FEITO NADA PEDIR DESCULPAS PUBLICAS E A GLOBO TEM QUE ESCOLHER MELHOR AS FUNCIONARIAS COM MAIS ESTRUTURA PSICOLÓGICA E NÃO ESCOLHER APENAS MOÇAS COMO ELA MESMA DISSE BRANCA, ALTA, MAGRA EU ESTRANHEI ESSA ANALOGIA FEITA POR ELA QUER DIZER QUE ELA E MELHOR QUE NOS AS MORENAS PARDAS E NEGRAS.
Sílvia, também me chamou a atenção ela descrever-se como “branca” e “bonita”. Não faço nenhuma defesa de ninguém aqui neste espaço. O que me interessou foi o texto da carta, que aciona valores que, a meu ver, precisam ser discutidos. 🙂
Regina, vamos aguardar. Por ora, mesmo sem querer, você está acionando uma série de preconceitos machistas. Aqui, neste blog, debatem-se ideias. Não é o lugar para julgar a moça ou o ator. Ser casado há muitos anos com a mesma mulher, infelizmente, não significa muita coisa. Quanto à postura ímpar, você deve conhecê-lo; eu não o conheço, portanto não sei qual é a postura dele. Sabemos que ele reconheceu as acusações (talvez tenha sido aconselhado a fazer isso, não sabemos nada além do que veio a público).
Falar, falar nao resolve nada. Se querem puni-lo , o ator tem que ser processado, pedir tudo o que essa senhora tem direito. Agora a jornalista deveria orientar a vitima . indicar um profissional para ajuda-la
Em geral os homens não respeitam as mulheres! Provavelmente não souberam amar suas mães ( ou não foram bem amados por elas). A mim me soa estranho tudo isso! Acho que fui muito amado…
Se arrastam por elas mas não as valorizam…vai entender!
Nunca achel esse senhor bonito, muito menos bom ator, é um daqueles escolhidos pela Globo para fazer papéis sem muita relevância, e simplesmente colocam a tarja de “pseudo-bonitão”, tomara que fique afastado por longos anos, não vai fazer falta nenhuma.
Não foi só machismo, muitos o são e até hoje não conheci nenhum que colocasse a mão nas parte intimas de uma mulher, durante o horário comercial em seu local de trabalho . Já aconteceram boatos de assédio que ficaram como fofocas na Globo. Acredito que deveriam fazer uma revisão no comportamento de seus artistas, principalmente naqueles que estão com a garantia vencendo.
Thais,
o fato Mayer tem inda outros ricos aspectos inexplorados. Um deles foi o reles e machista
manifesto da emissora, que tem que ser lido muito mais nas entrelinhas, pois foi dirigido aos público de Faustão e Xuxa.
Outro é reação de outras contratadas de emissora, com camisetas padronizadas. Jogaram pesado sobre Mayer mas esqueceram, e não inocentemente, que no ambiente de TV rola muito isso. Muitas das profissionais, aliás, entram na emissora não pela porta do estúdio, mas pela do quarto de algum cartola, seja da própria TV ou de algum grande anunciante..Elas sabem disso, certamente alguma daquelas com a dita camiseta tenha feito essa ponte, mas sempre ficaram caladinhas. Meu pirão primeiro. Hipocrisia de montão.
Achei sua análise superficial e moralista, no mesmo nível desses acontecimentos. Mas entendo, seu leitor, com deficiência auditiva causada pela bateção de panela, não conseguiria mesmo ouvir os acordes mais finos.
Álvaro, o que você diz reproduz o moralismo convencional e hipócrita da sociedade. No seu entender, “no ambiente de TV rola muito isso” e ponto final. Que tal dizer que não vai rolar mais, que não precisa rolar? Você está sendo muito preconceituoso contra as mulheres e talvez a bateção de panelas tenha afetado também os ouvidos de quem as bateu.
Excelente texto
Facam como a veja , e liberem a leitura das materias independete de quantidade, melhorem seu markentig vendam mas propagandas e nao ficar regrando materias, acessem o time, clarin,el pais, entre outros nao cobram p acessar suas materias.
OS SÉCULOS PASSAM.. MAS AS MESMAS PESSOAS QUE PEGARAM E LARGARAM PEDRAS PARA APEDREJAR MARIA DE MADALENA CONTINUAM A ACHAR QUE PODEM À ALGUÉM JULGAR.. GRAÇAS A JESUS !! GRAÇAS A SABEDORIA UNIVERSAL… HOJE USAM EM VEZ DE PEDRAS UMA CANETA E BLOGS E A IMPRENSA .. VAMOS TODOS APRENDER COM NOSSOS ERROS ..
Carlos, neste blog ninguém está apedrejando ninguém. O episódio suscita a reflexão sobre um problema que enfrentamos dia após dia. Esse problema não é necessariamente encontrar um homem atrevido como esse, que se sentiu muito à vontade para fazer o que fez. O problema está nas atitudes desrespeitosas para com a mulher em um sem-número de situações. Converse com as mulheres que você conhece.
Se fosse um gay assediando alguem que não concordasse seria homofobia
Ótimo texto, Thaís.
Desprezível a atitude do ator José Mayer..Mostrou a sua verdadeira face, a do homem que imagina possuir o poder de fazer o que desejar, onde q quando quando sentir vontade. Usa seus status de galã para assediar mulheres, de uma maneira torpe. Certamente pensou ser inatingível. Merecia ser levado pela polícia, pois assedio é crime. Com certeza não é a primeira vez que age dessa forma vergonhosa. Espero que seja punido, que as pessoas enxerguem ao vê-lo, a sua falta de hombridade. Que ele seja colocado na geladeira, homens como ele, não merecem respeito.
Desprezível a atitude do ator José Mayer..Mostrou a sua verdadeira face, a do homem que imagina possuir o poder de fazer o que desejar, onde e quando quando sentir vontade. Usa seus status de galã para assediar mulheres, de uma maneira torpe. Certamente pensou ser inatingível. Merecia ser levado pela polícia, pois assedio é crime. Com certeza não é a primeira vez que age dessa forma vergonhosa. Espero que seja punido, que as pessoas enxerguem ao vê-lo, a sua falta de hombridade. Que ele seja colocado na geladeira, homens como ele, não merecem respeito.
Espero que ela processe e ganhe uma ótima indenização – da emissora e do ator. Demorou a expor a violência que sofria, mas foi corajosa ao final. Que vença o processo.
Isso mesmo falem mesmo diga que mulher tem que ser muito respeitada !!!
Se fosse só esse estereótipo que a emissora precisasse desconstruir estaria bom demais. O problema é que criam novos e piores estereótipos. E pior ainda, o povão gosta de ver. Só olhar o top 5 da Uol pra ver as matérias que estão lendo, isso indica que tipo de programa estão vendo. Obrigado por permitir comentários sem ter que fazer nenhum cadastro ou ter facebook.
Perfeito o texto. Acho que até para os homens é tudo muito confuso, porque a sensação é que o cafajeste é mais valorizado, até porque algumas mulheres estimulam ou se calam ante o machismo.
Sim, há muitas mulheres machistas. Essa cultura, se assim podemos dizer, produz uma divisão entre as mulheres. É muito comum que umas ataquem as outras, enquanto o homem (do tipo cafajeste) acaba saindo ileso…
Que homem nojento! Perdi tempo ao assistir as novelas em que atuou. Vulgar, baixo, repugnante e machista.
É um desclassificado, simples assim. E o ambiente em que se sentiu à vontade para fazer o que fez sempre foi permissivo. Quem sabe a partir de agora as coisas mudem.
o homem que se porta desta maneira é um indivíduo sem escrúpulos, não merece respeito.
as mulheres, no passado distante, os homem tinham como sua propriedade; hoje, em pleno século 21, as mulheres estão em igualdade. por isso eu não acho que o galã não agiu correto
e merece o meu respeito.
Excelentes considerações
Sinceramente, o caso do ator José Mayer, muito me surpreendeu esse barulho todo que estão fazendo, afinal de contas se ele já se desculpou pelo ocorrido, pra que continuar a falar sobre isso? Chega, pronto! Essas mulheres que protestam, não me representam por esse assédio do ator não; mas se caso elas acordarem pra real e forem protestar o goleiro Bruno, que por um assassinato da amante, hj é ovacionado e fica por isso mesmo? Ai eu compro a briga sim. Acorda feministas de plantão! Acorda e deixa o ator em paz pelo amor de Deus!
Ana Paula, é verdade que o goleiro Bruno fez coisa pior, não há como negar. Ao fazer essa comparação, porém, você ameniza o que fez o ator, perdoa como se tivesse feito uma brincadeira de criança. A comparação leva a isso, mas são dois fatos, cada qual do seu tamanho, que têm origem similar. Essa origem, essa mentalidade arraigada, é o que precisamos discutir.
Muito grande o texto. Next
Como diria o padre Vieira, não tive tempo de ser breve!
As mulheres estão cada dia mais previsíveis e chatas a ponto de muito homens ignora-las. Não concordo com a violência ou o machista com liberdade desrespeitoso.
Angorá, Esta conversa de mulher do século 21 é frescura. Mulher é mulher, homem tem de ser homem e jacaré é um bicho e ir à luta, as mulheres sendo fêmeas e os homens macho. Foi asssim que a mãe natureza nos fez.
Defina “frescura”, Eduardo! 🙂
Vergonha alheia.
Em pleno seculo 21 e ainda obrigadas a lidar com esses descalabros. As mulheres não devem mais admitir nenhum tipo de abuso. Delegacia da Mulher nesses trogloditas. Parabéns pelo texto excelente, Thais.
Este comportamento do ator não foi isolado, é fruto de anos nessa mesmice: assediar sob o pseudo-manto da figura de galã.
Quem sabe, agora, as mulheres, que tanto acompanham essas novelas lixo e de pouco conteúdo sócio-cultural, consumam algo de qualidade, pois nas poucas vezes que vi novela, a ética e moralidade perdiam completamente para o abuso, a ofensa e a sede de poder, justamente onde mora o desrespeito ao próximo, em todos os sentidos.
Afastamento mais que necessário. Aliás, a postura desse atorzinho sempre foi de caráter duvidoso. Tem que aprender e ficar na geladeira e sem receber salário, vai ver como é bom viver de nada e ainda por cima com o principal elemento que o faz um bom profissional: o caráter, coisa que falta nesse sujeito já faz tempo. Agora não adianta vir às telas dar uma de inocente. Merece uma justa causa, esse merece, para servir de exemplo, sr. José Mayer.
Sou da mesma geração do José Mayer e não vejo como abstrair que, em que pese as brincadeiras permissivas em local de trabalho, decorrente de muitos anos de convivência, estamos, repita-se, falando de brincadeiras. E brincadeiras se faz de parte a parte e não com pessoas com as quais não se tem o mínimo de intimidade. E, geralmente, as brincadeiras, quando envolve aspectos “íntimos” dos envolvidos, sempre há de partir daquela em que o respeito pode ter maior elasticidade. Vale dizer: não me sinto “ofendida” com esta ou aquela brincadeira, pois dei início a ela. É o caso da amiga íntima de trabalho, que se julga no direito de puxar o lado sexual do amigo, seja relatando fatos de sua vida íntima, em tom de brincadeira, seja relatando particularidades de sua vida pessoal e sexual, abrindo porta para ouvir, de outro lado, brincadeira no mesmo sentido, pelo amigo. Inegável que, pela igualdade, entre homens e mulheres, desta ou daquela época, certas brincadeiras são admitidas e não se pode – sem prévio aviso – de lado a lado – interromper o tom das brincadeiras. Neste passo, penso que não há ofendido ou ofendida. Mas quando a brincadeira passa para “toques” físicos, forçoso convir que “deixou de ser brincadeira” – ampliou-se o comportamento, à revelia da permissão da outra parte, e o tom passou a ser de seriedade. E, neste quadro, não é defensável o argumento de criação antiga. Jovens também invadem o terreno das brincadeiras e partem para o excesso e afronta. O macho conquistando a fêmea utilizando-se de brincadeira. Jamais se pode admitir tal comportamento, que não se minimiza com o argumento de criação machista. O pernóstico está na cabeça de cada um e nada tem com a idade. Pernóstico não é atributo de criação antiga. É caráter de qualquer um, seja homem ou mulher, seja novo ou seja velho, seja de criação antiga ou atual. Por isso, o recomendável, ao menos no ambiente de trabalho ou público, que as próprias brincadeiras, e brincadeiras mesmo, sejam contidas no limite do respeito, sem ultrapassar ou atingir a intimidade de cada qual.
Sou da mesma geração do José Mayer e não vejo como abstrair que, em que pese as brincadeiras permissivas em local de trabalho, decorrente de muitos anos de convivência, estamos, repita-se, falando de brincadeiras. E brincadeiras se faz de parte a parte e não com pessoas com as quais não se tem o mínimo de intimidade. E, geralmente, as brincadeiras, quando envolve aspectos “íntimos” dos envolvidos, sempre há de partir daquela em que o respeito pode ter maior elasticidade. Vale dizer: não me sinto “ofendida” com esta ou aquela brincadeira, pois dei início a ela. É o caso da amiga íntima de trabalho, que se julga no direito de puxar o lado sexual do amigo, seja relatando fatos de sua vida íntima, em tom de brincadeira, seja relatando particularidades de sua vida pessoal e sexual, abrindo porta para ouvir, de outro lado, brincadeira no mesmo sentido, pelo amigo. Inegável que, pela igualdade, entre homens e mulheres, desta ou daquela época, certas brincadeiras são admitidas e não se pode – sem prévio aviso – de lado a lado – interromper o tom das brincadeiras. Neste passo, penso que não há ofendido ou ofendida. Mas quando a brincadeira passa para “toques” físicos, forçoso convir que “deixou de ser brincadeira” – ampliou-se o comportamento, à revelia da permissão da outra parte, e o tom passou a ser de seriedade. E, neste quadro, não é defensável o argumento de criação antiga. Jovens também invadem o terreno das brincadeiras e partem para o excesso e afronta. O macho conquistando a fêmea utilizando-se de brincadeira. Jamais se pode admitir tal comportamento, que não se minimiza com o argumento de criação machista. O pernóstico está na cabeça de cada um e nada tem com a idade. Pernóstico não é atributo de criação antiga. É caráter de qualquer um, seja homem ou mulher, seja novo ou seja velho, seja de criação antiga ou atual. Por isso, o recomendável, ao menos no ambiente de trabalho ou público, que as próprias brincadeiras, e brincadeiras mesmo, sejam contidas no limite do respeito, sem ultrapassar ou atingir a intimidade de cada qual.
Sou da mesma geração do José Mayer e não vejo como abstrair que, em que pese as brincadeiras permissivas em local de trabalho, decorrente de muitos anos de convivência, estamos, repita-se, falando de brincadeiras. E brincadeiras se faz de parte a parte e não com pessoas com as quais não se tem o mínimo de intimidade. E, geralmente, as brincadeiras, quando envolve aspectos “íntimos” dos envolvidos, sempre há de partir daquela em que o respeito pode ter maior elasticidade. Vale dizer: não me sinto “ofendida” com esta ou aquela brincadeira, pois dei início a ela. É o caso da amiga íntima de trabalho, que se julga no direito de puxar o lado sexual do amigo, seja relatando fatos de sua vida íntima, em tom de brincadeira, seja relatando particularidades de sua vida pessoal e sexual, abrindo porta para ouvir, de outro lado, brincadeira no mesmo sentido, pelo amigo. Inegável que, pela igualdade, entre homens e mulheres, desta ou daquela época, certas brincadeiras são admitidas e não se pode – sem prévio aviso – de lado a lado – interromper o tom das brincadeiras. Neste passo, penso que não há ofendido ou ofendida. Mas quando a brincadeira passa para “toques” físicos, forçoso convir que “deixou de ser brincadeira” – ampliou-se o comportamento, à revelia da permissão da outra parte, e o tom passou a ser de seriedade. E, neste quadro, não é defensável o argumento de criação antiga. Jovens também invadem o terreno das brincadeiras e partem para o excesso e afronta. O macho conquistando a fêmea utilizando-se de brincadeira. Jamais se pode admitir tal comportamento, que não se minimiza com o argumento de criação machista. O pernóstico está na cabeça de cada um e nada tem com a idade. Pernóstico não é atributo de criação antiga. É caráter de qualquer um, seja homem ou mulher, seja novo ou seja velho, seja de criação antiga ou atual. Por isso, o recomendável, ao menos no ambiente de trabalho ou público, que as próprias brincadeiras, e brincadeiras mesmo, sejam contidas no limite do respeito, sem ultrapassar ou atingir a intimidade de cada qual.
Feiez Gattaz Junior – 09/04/2017 7:08 am
– Responder
Concordo com muita coisa, porém estão crucificando demais o ator. Todos nós erramos e não somos colocados na primeira página de todos os jornais e sites. É óbvio que o que ele fez é condenável, mas será que pra tanto?
Lucas, ele é um ator de prestígio e sua imagem frequenta a casa de todo o mundo. Ele tem uma imagem pública, o que leva a isso. Para mim, no entanto, o episódio tem de fazer as pessoas questionarem muitas outras atitudes machistas (desrespeitosas) do dia a dia. Não se trata de falar só do Zé Mayer como se todos os outros fossem “santos”…
O Zé mayer, assim como todos os outros atores da Globo, são produtos mal elaborados que se assentam dentro de um contexto visual de entretenimento que subjuga alguns conceitos básicos de moralidade.
Assim como o Caio Castro, o Zé Mayer construiu, constrói a sua carreira, sob o estereótipo de personagens machões, altivos, acima do bem e do mal, “pegadores”, porque assim tem que ser.
Os autores e suas infinidades de personagens com essas características, ficam na fila de espera por esses atores quando estes nao estao disponíveis, porque não conseguem escrever uma sinopse sequer onde não estejam ali, em textos
nachistas muitas vezes, esse homem “bruto”, e aliciador irresistível.
Ja tive a oportunidade de ler comentários diversos, de homens e mulheres, exaltando a figura do ator José Mayer, ressaltando seus atributos de machão, qualificando-o como objeto de desejo. Isso é tudo que a globo sempre quis; seus produtos postos à venda sendo consumidos de forma desenfreada ainda que no rótulo esteja escrito:Eis aqui um macho para os seus desejos mais profundos.
A rede Globo está ajudando a linchar um colaborador da casa, porque na verdade mais nua e crua, tambem tem parcela de culpa nesse episódio e, na impossibilidade de abafa-lo, tira o braço da seringa, excluindo-se de responsabilidades que poderiam ser imputadas muito bem a uma empresa que sempre fez da sua teledramaturgia um produto de qualidade duvidosa.
A resposta é simples: O tempo passou e José Mayer esqueceu de passar. Na sua cabeça ele ainda vive há 30 anos atrás.
Perfeitas colocações! Especialmente o final.
Na cultura machista, muitos homens não lançam mão da atitude incabível de José Mayer. Ser machista não é desculpa, é condenação. Mayer condenou a si próprio! Na certeza de que é “O Rei Da Cocada Preta”, avançou o sinal vermelho que barra posturas vergonhosas da moralidade. E o carro conversível de fachada que ele dirigia, bateu em outro. O “funileiro” afirma que não dá para recuperá-lo.
Thaís, seu texto é muito relevante. Os autores são corresponsáveis pela sedimentação dessa espécie de macho. A imprensa também faz sua parte. Lembro-me bem da Revista Veja enaltecendo a virilidade do assediador que provavelmente fez isso a vida toda no set. E não é só! Quando a Letícia Sabatella diz: “José Mayer não se emenda” deixa a mensagem que no ambiente profissional a conduta deste homem era conhecida e nenhuma mulher o havia enfrentado. A Rede Globo, por seu turno, agiu tardiamente e idiota aquele que acredita que não tinha conhecimento deste caso e de outros que assedia não somente as mulheres. Voltando aos autores e profissionais que dividiram o set com o ogro deve-se ressaltam a complacência das atrizes mais velhas que certamente sabem que é esse homem. Justamente Aguinaldo Silva com todas as suas lutas em respeito a alteridade informou a imprensa que machão continuava nos seus planos para sua próxima novela. Manoel Carlos o tinha como “coringa”. Fora o autor que a meu ver mais sedimentou a fama do criminoso. Logo, todos aqueles que não se posicionaram com os atos invasivos do assediador confesso sempre foram responsáveis por fomentar e não explicitar desaprovação. Obviamente, se não explicitaram acreditam que o sujeito sempre esteve certo. Esses sim, fazem parte da geração violadora. Não acho que “mexeu com uma mexeu com todas”… Quando o sujeito agride alguém neste nível, agride toda a sociedade. Nós, os homens temos vergonha de fazer parte deste gênero que se destaca. Última coisa: que é empresa é esta que mantém em seus quadros um criminoso confesso? A folha também manteria em meio às suas funcionárias um assediador que a qualquer momento passasse à mão suas genitálias? Sorry, a resposta da Rede Globo não é suficiente. Transformou um crime ocorrido nas suas dependências em peça de marketing institucional.
As atrizes e funcionárias da rede Globo, perderam a oportunidade ou talvez não quiseram falar abertamente sobre tudo que se cogita de assédios na emissora. Elas poderiam ampliar o debate como assédios que algumas delas sofrem de colegas mulheres ou mesmo o assédios que homens sofrem de outros homens também. Poderiam falar também de atores e atrizes que permitem serem assediados para conquistar melhores espaços no trabalho. Poderiam falar daquelas(es) que se deixam assediar quando o assediante é um dos bonitões ou bonitonas de sucesso da emissora. O velho ator babão agiu de forma errada e a funcionária agiu bem em denunciá-lo.
As atrizes só falaram quando foi conveniente para sua empregadora (que fez de tudo para abafar o caso e não conseguiu), e muito provavelmente “a pedido” dela para fazer um marketing em cima. Representaram relativamente bem o papel de revoltadas.
Ele deveria fazer um papel de um gay , com beijo na boca , roupas femininas e até fio dental na praia. Kkkkk
Linda essa materia linda a uniao das mulheres da globo pura cara de pau pq nao se uniao quando politicos ofenderam janaina pascoal a Shareazade qndo um professor disse q ela deveria ser estruprada sei manifestaçoes femininas so pra funcionario globo ae rende materia pra jornalista fazer sensacionalismo
Henry, o episódio merece reflexão. A meu ver, não deveria ser tratado com sensacionalismo. O que deve ser revisto é a mentalidade que produz esse tipo de coisa.
No ano passado, no Metrô de São Paulo, um infeliz gozou por trás na calça e na bolsa de uma senhora dentro do vagão. Imagine sua esposa ou mãe indo encontrar com você em algum ponto da cidade e aparecesse chorando dizendo que o chefe dela passou a mão na sua genitália ou que gozou na sua bolsa no café da empresa.
Me pergunto se isso fosse com a mãe, filha, irmã, esposa de um alguns destes indivíduos como Paulo Betti, Thiago Martins ou Caio Blat o que eles fariam?
Vá passar a mão na vagina de uma mulher no Capão Redondo, em Diadema ou no Vidigal para ver o que acontece. Vá fazer isso em dia de visita num presídio com a mulher, mãe ou namorada de algum preso lá dentro.
Que suas mães, filhas e esposas sejam então molestadas deste mesmo jeito ou então fisicamente dentro do Metrô por exemplo a ponto de um estranho tirar seus pênis e gozar na roupa delas. O José Mayer errou e deve ser punido como qualquer um. Safado é safado, Global ou não. Na realidade chegou bem perto, quase encostado, de um Roger Abdelmassih.
Que a lição sirva p todos que independente de idade ou profissão
Sou fã do José Mayer, e acredito que ele não iria arriscar sua imagem de excelente ator assim.
Por outro lado, está-se julgando apenas um lado da questão! Será que ele não foi provocado?
Sou muito propenso a isto.
José Mayer, bola pra frente cara, tenho certeza que vc não é 100% culpado nisto tudo.
Hum… Ele é muito mais velho que a moça, é experiente, famoso, poderoso, rico… É muito fácil culpar a serpente sedutora que habita em cada mulher. Além disso, ele tinha a plena convicção de que não estava arriscando nada. Esse, aliás, é o ponto central da discussão. Se ele tivesse a consciência de que estaria arriscando algo, não teria feito o que reconheceu ter feito.
Os novelistas sempre argumentam que seus textos reproduzem a vida real. Então, já está mais do que na hora de se atualizarem.
Isso mesmo! 🙂
Isso é uma discussão que vai longe. Entram, como a profa. disse, a questão sociocultural, a formação do indivíduo, o papel dele na sociedade e, claro, o novelista alienado e o espectador idem, que acredita que o amor e a dinâmica das relações sociais são iguais ao que ele assiste na TV.
Que texto equilibrado!!!
Nunca havia lido texto seu e espero fazê-lo mais vezes a partir de agora.
Sem clichês ou pre-julgamentos, indo direto ao ponto de um tema tão complexo.
Sou homem, macho (no sentido de gênero), mas não machista…
Seu texto é feminino, sem ser feminista. Todos deveriam lê-lo .
Meus cumprimentos
Muito obrigada, José Fernando! 🙂
Comportamento arrogante, não deve ser aceito de forma alguma !
Aliás, sob pele de cordeiro( acho ate que a pele de hiena, esta na moda ), nossos políticos mostram dia a dia toda arrogância!
Mas voltando ao JM, notório que errou feio, assim como assumir, mostra também uma atitude que deve sim ser levada em consideração , num país onde ninguém assume NADA !
Fico pensando, nas tantas ” puritanas” que foram execrar o cara, naquelas que com sedução e dissimulação, também destruíram relacionamentos ” sólidos “.
Errou feio JM !!!!!!!!! , mas não se sinta o pior do planeta !
Neste mundo animal, existem lobos, cordeiros , hienas e araras canindé, que gritam bastante e defecam no ar, onde o voo é liberdade.
De longe , defendo a attitude machista e arrogante de qualquer um que seja ,assim como também, não da pra concordar com tantas hipocrisias e muita gente se valendo da oportunidade , para só agora passar por, terezas de calcutá .
BOM DIA THAIS…VOCÊ FOI PERFEITA EM SUA ANALISE DA SITUAÇÃO E NA ELABORAÇÃO DESTE TEXTO.
– PARABÉNS MESMO, E QUE ESTE CASO NÃO SEJA ASSIM ABAFADO OU ESQUECIDO RAPIDAMENTE, COMO É A INTENÇÃO DO ATOR E DA PRÓPRIA REDE GLOBO.
– SE O MESMO TIVESSE ACONTECIDO COM A ESPOSA DELE, OU UMA FILHA….COMO SERÁ QUE ELE IA REAGIR…???
Boa pergunta!!
O ator segundo veiculado, cometeu reiteradamente o erro de assediar uma moça e colega de trabalho, sem que houvesse de parte dela aquiescência ou interação de proposito, pelo contrário, deixou claro que sentia se incomodada e desrespeitada com isto. esse tipo de comportamento infelizmente não é raro em meio do povo e oriento minha filha de que deva evitar de interação ou amizade com rapazes que apresentem esse tipo de comportamento porque não acrescentaria nada e em nada valeria a pena. Esse caso por exemplo em que o ator deveria ser chamado aos brios, pela emissora e até judicialmente caso a moça achasse necessário e optasse por esse caminho, seria lícito, agora cabe lembrar que o direito ao trabalho estende se até para apenados que cumprem de pena em ambientes carcerários e então é preciso cuidado com excessos e de tomar como para exemplo e descarregar se do reprimido coletivo em razão de comportamentos semelhantes, pode determinar o fim da carreira desse ator e sua execração pública, incompatibiliza-lo de objetivos no exercício da profissão.
Saulo, é verdade. Sou contra qualquer tipo de execração pública e, infelizmente, esse ator não é uma exceção entre os homens. Quanto à carreira dele, creio que vá haver um abalo, pois ele depende da imagem. Atores de TV são amados pelo público, enfim, eles vivem da imagem. Por outro lado, para mulheres machistas, ele continuará sendo o machão. O problema, nesse caso, são elas, não ele.
Qta abobrinha… Pra vcs, se o cara nao se matar, nao serve…pedido de desculpas nao serve, vcs julgam q ele nao se arrependeu…
Laura, não é nada disso. Digo e repito que não demonizo o Zé Mayer, mas me surpreendo com o tipo de atitude dele. Esse tipo de coisa existe em muitos lugares. É a mentalidade que precisa mudar. Quanto aos atos dele, ele que se responsabilize por eles diante da lei. Para a sociedade importa ir além, pensar por que a sociedade produz essas coisas. As mulheres têm de se repensar também.
É lamentável ver determinados fatos serem explorados de forma exaustiva, sem nada acrescentar, chega a ter a ser enfadonho. Busquem outras pautas. Fujam da mesmice. Parecem um monte de urubu na carniça. Sabem aquelas destraças que ocorrem que a impressa fica 24 horas por dias e dias reprisando. O que acrescentam? Não estou viajando, vou exemplificar: O desastre do avião da Chape! o que foi aquilo, era 24 horas mostrando e relatando as mesmas coisas.
Sobre o desastre, concordo com você. Achei mesmo um exagero desmedido. Esta questão, no entanto, vai além do episódio em si. Ela está na pauta do dia. As mulheres querem ser respeitadas sim.
Essa mulher e uma verdadeira … , porque como qualquer outra mulher ela primeiro se acha e quando ve que nao da pra encarar ai apela. Por isso sou a favor de a mulher ser apenas responsavel em casa pelo fogao a louca e limpeza da casa.
Leonardo, está fazendo provocação, né? 🙂
O cara errou, ponto final. Até quando vamos ter wue ficar lendo sobre a mesma notícia?
Comentar este texto seria muita pretensão. Elucida sem condenar, sem agredir, sem perdoar. Traz luz à questão tão delicada e nojenta ao mesmo tempo. Quem despreza a possibilidade do jogo da sedução em mão dupla, ainda não nasceu para a beleza deste segmento da vida.
Bom dia, profa. Pertinente o seu texto, aprofundou a discussão. Outras vezes li o que escreveu e discordei, mas esse foi certeiro. Parabéns!
Agora, será que apenas eu entendo que a figurinista é uma vítima maior do que imaginamos? Explico: o fato ocorreu há mais de mês, na presença de testemunhas, possivelmente, de alguma(s) atriz(es) que depois foram ao Video Show com camiseta e hashtag bla bla bla… Salvo engano meu, ela menciona isso no depoimento e que ninguém então, ninguém mesmo, se solidarizou com ela ou ofereceu apoio.
Teve ela que vir a público, expor a si mesma, correndo riscos de represálias e contar o que houve. E só aí, com uma situação insustentável, a emissora solta uma nota, fala dos seus “valores”, frita o Mayer (nem vou me alongar para dizer que merece mesmo, a carta aberta dele é tão verdadeira quanto uma nota de R$3,00) para salvar sua imagem e vêm todo mundo lá e todas as atrizes, com cara de consternação (também verdadeira como a nota de R$3,00) e usando camiseta de campanha.
Sobrou uma figurinista vítima de um crime em meio a um mar de hipocrisia e oportunismo marqueteiro, resumindo. Pelo menos, fica um exemplo de que assédio já não passa batido como antes.
Em tempo, eu não culpo minha geração por ser o que sou ou teria sido. Não é porque o meio onde cresci era notoriamente perigoso e tido como reduto de criminosos que necessariamente me tornaria um ou incorporaria esses valores (cresci no Capão Redondo em seu auge da violência). Grande abraço, profa!
Isso mesmo, Felipe, mas vejo uma diferença entre as duas situações. Ser criminoso é obviamente algo condenável, não há beneplácito da sociedade no crime (de modo geral); ser machista, para muita gente, é ser homem. Esse é o ponto. Esse tipo de atitude ser vista como normal, típica de homem, sinal de virilidade.
Profa, ser machista não pode mais ser normal. É tão anormal quanto roubar à mão armada.
Isso mesmo! 🙂
Enquanto isso, o goleiro Bruno segue firme, com apoio popular e do Poder Judiciário, após ter sido condenado em primeira instância pelo assassinato hediondo da mãe de seu próprio filho, cujo corpo jamais localizado, desapareceu por ter sido servido como comida de cachorro. Engraçado esse negócio de fazer do Mayer o inimigo publico número 1 das mulheres!
O que mais me preocupa é o fato de atrizes famosas não terem denunciado abertamente por medo de represália da Globo. Nós mulheres somos muito desunidas, ficasse uma semana sem audiência nas novelas queria ver se a coisa não mudava.
Mulheres desunidas, competindo entre si por um homem, são uma construção dessa cultura machista. É preciso rever isso.
Enquanto isso o goleiro Bruno segue firme em liberdade, com apoio popular e do STF, mesmo após a condenação em primeira instância, pelo assassinato hediondo da mãe de seu próprio filho, cujo corpo jamais foi localizado, já que desapareceu servido como comida de cachorro. Muito curioso esse negócio de fazer do Zé Mayer o inimigo público número 1 das mulheres!
O goleiro Bruno é muito pior por motivos óbvios. E o Zé Mayer não é o inimigo público número um das mulheres. Ele não é o único, mas o episódio é simbólico porque ele é um ator famoso e querido. As pessoas estão decepcionadas e indignadas. Ou não deveriam estar?
A impressão que dá é que quanto mais o ator pede desculpas, mais a coisa piora. Quanto mais arrependido, mais odiado. Lembra aquela cena do sujeito que foi morto na rua espancado por um lutador de jiu-jitsu por reclamar com o agressor do assédio à sua namorada. Quanto maiores eram os pedidos da moça para que o brutamontes não o pegasse, mais ele queria pegá-lo. Quanto mais o fraco tentava fugir do fortão, maior a ira deste.
Talvez seja isso que as pessoas querem. Embrutecido e idiotizado pelas novelas da TV – o monstro que criou e aprisionou a burrice brasileira – o povão nutre uma relação de amor e ódio com os famosos. Quem sabe, um José Mayer apedrejado pela opinião pública, morto e devidamente envelopado em um saco preto não seria o final feliz? Um pedido de desculpas, ou uma gorda indenização, jamais. Não teria o mesmo impacto espetaculoso que desperta a atenção das pessoas como o cheiro da carniça atrai os urubus.
Parafraseando Guimarães Rosa, diria que depois que o mundo foi dividido entre homens x mulheres, PT x PSDB, pretos x brancos, certo x errado a vida tornou-se uma coisa muito chata.
Na minha opinião, não é o caso de demonizar o José Mayer. Há muitos como ele. O que é necessário é mudar a mentalidade. Basta respeitar as pessoas independentemente do seu gênero!
O que mais me surpreendeu nesse caso foi o fato, mencionado pela vítima, de que o ator tenha tocado na sua genitália, na presença de duas mulheres. E estas apenas riram, como se assistissem a uma brincadeira inocente. Será que, depois de o caso vir a público, elas também vestiram a camiseta com os dizeres “mexeu com uma, mexeu com todas”?
quando um homem não puder mais convidar uma mulher para namorar chegaremos ao fim da sociedade como conhecemos. há alguns anos havia um provérbio. mulher difícil o home gosta, hoje o sujeito vai é pra cadeia.
Não é nada disso! Não se recuse a ver as coisas.
Os autores de novelas envelheceram. É preciso renovar. Vide ótimos seriados americanos e até uns por aqui
Parabéns pelo texto! Ele é claro, analítico e provocativo…
O que aconteceu com José Mayer dever ser fato corriqueiro nas emissoras de TV. Quantos diretores não assediaram as candidatas, e elas, quietas ou por medo de perder o papel cederam. No caso da Globo é pior pois é uma emissora que apela para o pornô. Quando José Mayer conseguiu o papel de de vilão ganhou uma chance de ouro para mostrar seu talento. O que mostrou foi a falta de talento. Vilão que não despertou raiva em ninguém. Só sabe interpretar o que ele é na vida real, pegador cafajeste. Que sirva de lição para outros cafajestes das emissoras e empresas.Porém, as mulheres que se vestem com roupas deixando metade do seio de fora, traseiro à mostra, também não merecem respeito.
Parabéns, professora Thaís!
Muito orgulhoso de ter sido seu aluno!
A matéria explica bem como pensam e como agem os machões que se consideram imune a qualquer crítica da sociedade pelo simples fato de possuírem um cargo de destaque ou posição privilegiada em alguma organização.
Valder, esse tipo de coisa tem que acabar! Foi meu aluno onde? 🙂
O José Mayer é um produto da globo, com um perfil galanteador desenhado pela globo, cheio de rótulos que vão de machão a “pegador” infalível.
O livre arbítrio do José Mayer e as suas escolhas o põem fora desse conceito, pois as suas escorregadas são produtos das suas ações como ser humano capaz de discernir, cremos nós, o certo do errado.
Contudo, já lemos e ouvimos vários comentários de vários segmentos de comunicação e isso se aperfeiçoou com o advento das redes sociais, sobre o galã José Mayer.
Nos tantos adjetivos a que o ator surgiu como figura central, a palavra “gostoso” e “Ô lá em casa !!” aparecem como resposta da mídia à popularidade do ator, através de mensagens de seus leitores quando o Zé Mayer global aparece como assunto de novela.
Esse produto fabricado pela globo e alardeado como uma maravilha da TV aberta mostrou-se um penduricalho sem valor depois do episódio envolvendo a figurinista.E na impossibilidade de abafar o caso, como já o fizera em outros casos, a Vênus Platinada tira o braço da seringa, incentivando manifestações de seus funcionários e ajudando a linchar publicamente um de seus pares.
Oportunista como sempre, a rede globo se posiciona como uma paladina da moral e dos bons costumes, mas nós sabemos que não é assim.
O José Mayer é disputado para interpretar esses papéis de machões incorrigíveis e não lembro de nenhum personagem em que ele não seja esse produto asqueroso que os autores globais insistem construir em seus folhetins, como se fosse um gênero de primeira necessidade que vai preencher lacunas dentro dos lares de milhões de seus fiéis telespectadores.
Só não consigo entender o número de mulheres que apoiam a atitude desse “senhor”. Ouvi no rádio enquetes de rua em que muitas diziam coisas desse tipo:”de alguma forma ela deve ter contribuído para isso”, “homem é assim mesmo, safado”, e uma incrivel resposta ” que mulher idiota, comigo ele não precisava ter trabalho não, um gostosão daqueles,,,” Ao meu estarrecimento com estas respostas agregou-se a fala da mulher do ator, ao dizer que estavam mais juntos do que nunca, que são mais de quarenta anos lado a lado… Enfim, é realmente um direito dela. Mas se ela parar pra pensar, quarenta e tantos anos juntos não foram suficientes pra que ele a poupasse dessa sujeira toda.Definitivamente ele não teve o menor respeito por ela. E fica-me a nítida impressão de que, se se procurar direitinho, outros episódios como este já aconteceram e ela já deve estar acostumada com a cafajestagem do “galã”.
Laís, a situação é lamentável. A mulher preserva o casamento de 40 anos de forma acrítica. Passou 40 anos fazendo vista grossa e, no mínimo, deve achar que a moça é que não presta.
Boa noite, Thaís!
Com todo respeito, você pode escrever o que desejar, já que o blogue é seu, mas cadê a PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA Thaís Nicoleti? Você não vai escrever mais sobre os fatos do nosso querido idioma?
Vou, sim, Patrick!! Aguarde o próximo, por favor. Abraço 🙂
POIS É … além de Professora temos uma jornalista clássica ; tomara que as duas qualidades permaneçam .
Machão das novelas sai do personagem e cai na real – Thaís Nicoleti Sou Gay e estou indicando este site o Namoro Gay! Quem procura um amor ou amizades e é Gay ou Lésbica, acesse http://www.namorogay.com.br/ Fica a Dica Amigos!
Conquista Gay https://go.hotmart.com/L5748389C
A professora Thaís não é uma semideusa; é uma DEUSA mesmo.
O mais interessante nos discursos de esquerda é exatamente essa hipocrisia que você mesma cita. Reclamam de imposições, mas os valores conservadores são retrógrados. Reclamam de fascismo, mas defendem regimes e ideais que matam e destroem a vida de pessoas que se contrapõem a eles. Reclamam que não há oportunidades para reintegração dos indivíduos à sociedade, mas quando alguém erra, o escurraçam de todas as formas imaginaveis, acham impossível ele aprender algo mediante fatos e ainda querem ditar a forma que o elemento tem que se desculpar. “Deveria ter feito um vídeo, para que passasse mais credibilidade…” Chega a ser hilário.
Não estou apontando quem esta certo ou errado, até porque é óbvio e não vem ao caso do meu comentário, porque como já disseram, assunto já foi bem explorado para a propagação desse movimento idiota e pseudo igualitário chamado feminismo (vide próprias pregadoras feministas, como Fridah Kahlo, que não pregavam igualdade, mas ódio aos homens), mas sim, apontar o quão sem fundamento é toda a ideologia do politicamente correto e pensamentos similares da esquerdalhada. Simplesmente lamentável.
Indivíduos que cometem crimes*
Apenas explicando.
Anderson, a esquerda não é feminista. Há uma crítica na esquerda ao feminismo, visto como um tipo de demanda que o capitalismo absorve etc. e tal. Acho que hipocrisia existe sim de todos os lados.
Alguém deveria contar isso para as pessoas que seguem o seu ideal então, e aos partidos dessa mesma linha, que não param de falar disso incansavelmente, em um “bla, bla, bla” que é de doer os ouvidos . O que vejo em 100% dos casos são pessoas alçando bandeiras do PT, PSOL e linhas auxiliares. Mas bem, isso não vem ao caso. Analfabetismo politico é de praxe do brasileiro. Além disso, falando ainda de feminismo, acredito que seria bem mais efetivo que essa ideologia fosse totalmente reformulada, por pessoas que preguem realmente a igualdade, e que tenha fundamentos bem diferentes do que tem hoje.
Tenho que confessar que achei engraçado você confessar que seu ideal é hipócrita, mas não concordo com você que o meu seja (já que você cita “todos”). Sou de direita, neoliberal (“terceiro” neoliberalismo, logo, distante dos ideais liberais culturais), cristão protestante e armamentista, e afirmo que nenhum desses valores se contrapõem, apesar do que algumas pessoas possam, erroneamente, acreditar. Caso queira me apontar algum ponto que ache hipócrita, esclarecerei com muito prazer.
Muito obrigado pela atenção, e peço desculpas pelo meu comentário posterior a esse: O seu blog oculta os comentários após atualizar a pagina, e achei que o que comentei havia sido apagado. Aconselho que você realize algum tipo de atualização para que isso não ocorra.
são essas pessoas*
Os comentários não são ocultados. O que pode ocorrer é que eu passe mais de um dia sem checar os comentários (por falta de tempo). Não existe esse tipo de coisa. Em momento algum fiz “confissão”; além disso, eu não disse que meu ideal é hipócrita. Essa é uma ideia sua provavelmente. Como um ideal poderia ser hipócrita? Bem, aqui não importa muito ser de direita ou de esquerda, pois a questão do machismo perpassa as divisões ideológicas. Em tese, a esquerda poderia ser mais sensível à causa, mas não necessariamente é o que ocorre. Também se pode dizer que há muitos feminismos, não há unidade entre todos os feministas. Feminismo não é (ou não deveria ser) um movimento só de mulheres. Fala-se de igualdade de gênero basicamente. Quando falo em mudança de mentalidade, questiono papéis “fixos” de gênero. Por que questionar? Porque muita gente sofre em decorrência disso. Essa é a discussão.
Não existem ideias hipócritas? Como assim? Como não existe uma ideia, um pensamento hipócrita? É a maior bobagem que eu já li. Não vou nem fazer questão de replicar isso.
E sim. Você disse que o seu ideal é hipócrita. Vamos relembrar a sua resposta anterior? “Acho que hipocrisia existe sim de todos os lados”. Segundo o dicionário, quando você fala todos, você inclui também o seu. Todos. Totalidade. Você poderia utilizar um dualismo, dizendo que há hipocrisia na direita e na esquerda, e talvez ramificar, mas você disse que há em todos. Segundo você, “há diversos pensamentos feministas” (coisa que é mentira e falarei sobre a seguir) e “todos são hipócritas”, juntamente com os pensamentos da direita também, coisa que eu desmenti e dei a oportunidade de você me mostrar o contrário, coisa que não aconteceu. Alguma duvida quanto a isso? Acho que não, né? Muito bem. E você, realmente, na minha opinião, tem uma ideia hipócrita. Não duvido que você além de apoiar o feminismo, também apoie a reintegração de marginais à sociedade. Se um criminoso tem espaço para isso porque “pode aprender com os erros”, alguém que comete o que o José Mayer cometeu não pode, de igual forma, aprender? Por qual motivo?
Não. Não existem correntes feministas. O pensamento feminista tem a mesma base: Na teoria: Igualdade. Na realidade: “Ódio aos homens”, “todo homem é um estuprador em potencial”, “cultura de estupro”, patati patata. O programa da “feminista moderada” Fernanda Lima já citou Fridah Kahlo e cultura de estupro. A própria Folha já veiculou noticias sobre feminismo utilizando imagens contendo cartaz citando cultura de estupro. Se utilizou a imagem, muito provavelmente concorda e esta automaticamente associando à imagem do movimento ao dito. E essa cultura não existe. É uma da maiores babaquices dessa conversa. Não fui educado a desrespeitar uma mulher. Muito pelo contrário.
Falando de outro ponto, é por isso mesmo que a esquerda é tão hilária, e ao mesmo tempo, tão trágica: “Em tese, a esquerda poderia ser muito mais sensível à causa”. Não consigo levar uma frase dessa a sério. Ela só pode proceder de alguém totalmente doutrinado mentalmente ou que não tenha o mínimo de conhecimento do que esta falando. Afinal, a esquerda chama o Islã, que defende estupro/morte de quem for estuprada (vide alcorão) e pedofilia de “religião da paz”. A duvida que eu tenho é: Por que uma doutrina como essa deveria defender mais a igualdade de direitos do que a direita? É totalmente absurdo. Mas é aí que esta o “x” da questão: Todas essas doutrinas não tem o menor nexo e por isso se combinam perfeitamente num maravilhoso emaranhado de ideias debiloides.
E por fim, como eu disse: Não vi aqui falar de José Mayer porque esse assunto já deu a muito tempo. Vim aqui questionar a sua hipocrisia e das suas colegas de movimento. Espero ter auxiliado em algo.
vim*
do movimento o dito*
Anderson, eu disse que há hipocrisia em todos os lados, o que não significa que todos sejam hipócritas. Significa que há pessoas hipócritas, não “lados” hipócritas em si. Como seu longo arrazoado demonstra, existem muitas contradições no ser humano e seria muito simplista ter a presunção da certeza de ser o dono da verdade. Quanto a haver vários feminismos, sim, é verdade. Não há unanimidade de reivindicações, mas é claro que a igualdade de gênero é a base. Quanto a isso, de fato. Quanto a crer na humanidade, na capacidade de regeneração, sim, precisamos crer, a humanidade somos nós todos. Ou estaria você acima do bem e do mal?
KKKKKKKK, que deplorável! Quando viu que não tinha como refutar, apagou o meu comentário. Típico (o que não deixa de ser triste).
Boa sorte, minha cara.
Thaís,
Que texto maravilhoso! Você se mantém, no mar perigoso das palavras e da expressão, com um equilíbrio de dar inveja. Não excede, mas também, não deixa espaço vazio; não agride, porém não passa a mão pela cabeça com posições dúbias. Nada sobra, ou falta, nesta oportuna mensagem aos posicionamentos impositivo de algumas pessoas fora dos padrões contemporâneos e corretos no tecido das relações humanas.
Mais uma vez, parabéns!
Esechias
Adorei, parabens pelo site!