Poemas inéditos de Fernando Pessoa
Os inúmeros fãs de Fernando Pessoa vão gostar da notícia. Acabam de ser descobertos manuscritos do poeta, até agora inéditos. Vale a leitura de reportagem publicada hoje no caderno “Ilustrada”, da Folha.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/110396-pessoa-tem-centenas-de-poemas-ineditos.shtml
Aqui a reprodução do poema publicado hoje na Folha, respeitada a grafia original do fac-símile, a ser também reproduzida na edição da revista “Granta”:
Alma de Côrno
Alma de côrno – isto é, dura como isso;
Cara que nem servia para rabo;
Idéas e intenções taes que o diabo
As recusou a ter a seu serviço –
Ó lama feita vida! ó trampa em viço!
Se é p’ra ti todo o insulto cheira a gabo
– Ó do Hindustão da sordidez nababo!
Universal e essencial enguiço!
De ti se suja a imaginação
Ao querer descrever-te em verso. Tu
Fazes dôr de barriga á inspiração.
Quér faças bem ou mal, hyper-sabujo,
Tu fazes sempre mal. És como um cú,
Que ainda que esteja limpo é sempre sujo.
DICA: vale ler e guardar a reportagem do Guia Folha de hoje sobre bibliotecas, livrarias e sebos da cidade de São Paulo. Segue o link:
Ainda preciso digerir esses poemas.Será que ele
estava de mau humor, depressão,indo ao psiqui
atra e resolveu colocar tudo no ventilador?
nao é que Fernando Pessoa deveria ser lembrado por este poema… uma dor de barriga ao bom gosto…. horrível.
Sensacional! Não é por acaso que Fernando Pessoa é um dos maiores poetas da Literatura Portuguesa. Coincidentemente, hoje terei uma prova na faculdade sobre ele. Fiz questão de encaminhar essa notícia para a minha professora de Literatura, que é apaixonada por Fernando Pessoa.